Hoje sabemos que a prática massiva do aborto não só viola o direito básico de uma multidão de vidas ceifadas prematuramente; antes, ela implica a condenação de milhares e milhares de mães à angústia da “síndrome pós-aborto”. Como é possível que as sociedades — inclusive as mais avançadas culturalmente — não reajam diante de algo que constitui uma “catástrofe humana”, termo aplicado por um escritor da Europa Oriental às numerosas perdas humanas da Segunda Guerra? Uma das causas, amplamente estudada, é a trama de razões pseudointelectuais tecidas dia após dia para cobrir, como um véu, uma prática tão vergonhosa. López Quintás revela essa trama sem lógica em breves análises que o leitor poderá compartilhar e ampliar com seus próprios raciocínios.