Cadeados mentais: a prisão nossa de cada dia é um livro sobre o aprisionamento, não sobre a prisão. Uma trama envolvente que se passa na maior penitenciária do estado. Contada por um policial penal, que narra sua jornada desde o primeiro dia de trabalho até o último. Os personagens nos transportam a seus mundos de forma sutil, e suas histórias são permeadas por comédia e drama, realidade e ficção. Os eventos cotidianos narrados neste livro, que acontecem na prisão, são reflexos da vida fora dela e vice-versa. Apesar do isolamento imposto, cria-se uma espécie de sociedade exclusiva, na qual a longa permanência deixa cicatrizes difíceis de serem apagadas; afinal, na prisão acontecem coisas que “até Deus duvida”. Seu foco não está na estrutura da prisão física, aquela direcionada pela justiça, mas na condição da prisão mental, imposta a nós mesmos por nossos pensamentos. Essas amarras se sobrepõem a prender os braços com algemas, ou os corpos com grades e cadeados. Elas vão além, prendem nossas ações com insegurança e nossos sonhos com o medo. E a grande questão é: o quanto cada um de nós está disposto a romper esses cadeados mentais? Esse é o sentido deste livro; esse é o sentido da vida!